12/08/2014

Eu & Ele: Capítulo oito: O baby chá

       

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 As imagens, carreiras e nomes usados nessa estória são de total créditos aos artistas e pessoas reais citadas nela.


Capítulo oito: O Baby chá 


- Pára! – Christian falou afastando Maite de seu corpo. – Acho melhor eu não ser teu homem!

- Como assim Chris? – Ela perguntou confusa.

- Sempre que ficamos juntos não dá certo, assim é melhor sermos só amigos de novo. – Christian falou. Maite abaixou a cabeça e deixou uma lágrima cair pelo seu rosto:

- A gente faz dá certo! – Ela disse.

- Não vamos conseguir. Será melhor para nós dois se esquecermos o erro que foi ficarmos juntos e seguir como amigos. Dava certo no começo lembra? – Ele explicou.

Maite levantou-se da cama e perguntou à Christian:

- Um erro? Nossa filha é um erro Christian, um erro?

- Não, Não. Não foi isso que eu disse. Nossa filha é um presente de Deus. – Ele disse levantando-se da cama. – Eu te amo e amo nossa pequena que chegará logo. Mas não será bom nem pra você nem pra ela se ficarmos juntos. 

- Só me explica o por que. Se for uma boa explicação, nós seguiremos como amigos. – Maite disse chegando perto da porta do quarto onde estavam. 

- E se o amor que sentimos for uma simples fase? – Christian disse. 

Maite o fitou por alguns segundos e em seguida saiu batendo fortemente a porta do quarto. Ela passou pela sala puxando sua bolsa que estava na mesa e saiu do apartamento. Anahí e Dulce assustadas com aquilo, a seguiram.

- Ele disse que nossa filha é um erro! – Maite falou descendo correndo as escadas do prédio.

- O que? Ele disse isso? – Dulce perguntou fazendo uma careta estranha enquanto corria para alcançar Maite.

- Sim... Quer dizer... Não, não com essas palavras, mas foi o que ele quis disser. – Maite disse sentando-se em um degrau. Anahí e Dulce sorriram.

-  Maite você está nervosa. Conte para s tuas amigas mais lindas, o que aconteceu. – Anahí disse, e Maite começou a contar o que aconteceu no quarto.

Enquanto isso, Poncho e Christopher estavam ouvindo a versão de Christian da história.

- Eu amo ela, amo mesmo. – Christian falou sentando na cama. – Mas quando ela disse que eu era o homem dela e me beijou. Todos os momentos de amizade que aconteceu com a gente, passaram pela minha cabeça e realmente tive medo de que esse intenso amor que sinto, seja só uma fase.

- Ou talvez você sempre a amou desse jeito. Só não soube distingui amor à amizade. – Christopher falou.

- Ou talvez seja só uma fase. Quem é que vai saber!  O jeito meu caro e antigo amigo. – Poncho que estava sentado ficou em pé. – O jeito é arriscar!

- Tô cansado de arriscar. Nossa filha chega daqui à alguns meses e não quero que ela nasça em um ambiente confuso e arriscado. Quero que ela nasça em um ambiente feliz e seguro, mesmo que pra isso eu fique sem a Maite. – Chris explicou para seus amigos.

- Sem a Maite você nunca vai ficar, por que, por mais que ela tenha saído daqui bufando de raiva, ela sempre vai te querer por perto. – Christopher observou.

- Afinal você é o pai da filha dela. – Poncho terminou.
Christian riu, fitou seus amigos e pensou o quanto eles fazia-no se sentir bem em qualquer situação. 


Alguns dias depois....


- Annie onde fica essas flores? Annie.... Annie – Disse Dulce andando apressada pelo jardim da casa da mãe de Maite.

- Na mesa 3... Poncho não se usa terno em um baby chá, vai colocar algo mais descontraído, por favor! – Gritou Anahí para Poncho que saia da casa parecendo um ancora do telejornal local. 

Poncho voltou para dentro da casa com a intenção de se trocar mais parou no meio do caminho ao ver Maite saindo de seu quarto.

- Nossa, como você está linda, Maite! – Ele disse olhando Maite dos pés a cabeça. Christian que saia da cozinha ouviu o comentário de Poncho e revidou:

- Primeiro: Nem olha que você já tem a sua, e essa aqui é minha! – Apontou pra Maite que ria da situação. – E segundo: Eu também estou lindo! 

Poncho revirou os olhos e continuo seu caminho ao quarto. Christian virou-se para Maite e observou atentamente como ela estava perfeita usando aquela solta blusa branca com finas alças azuis que mais parecia um vestido, pois cobria a metade seu short jeans. O cabelo de Maite estava preso em um coque, e só tinha duas enroladas mechas soltas em seu rosto.

- Christian estou falando com você! – Maite falou balançando a mão na frente do rosto de Christian.

- Desculpa Mai. É que você esta tão linda que... – Maite não o deixou terminar sua frase.

 - Obrigada, mas nós combinamos não estragar nossa amizade lembra? – Ela disse.
- Eu só estava dizendo que você está linda. – Christian respondeu com carinha de cachorro com fome. 

Maite sorriu, e deu um beijo na bochecha de Christian, em seguida virou-se e foi falar com 
Anahí e Dulce que davam os últimos retoques na decoração da festa.

- Quando vai admitir que essa ideia de seguir como amigos, foi estupida? – Poncho perguntou chegando ao lado de Christian que estava parado no meio da porta olhando Maite.

- Nunca! Até por que não foi estupida, e é melhor assim. – Ele respondeu.

-Se você acha. Mas pelo menos você conseguiu tirar da cabeça dela de que você acha a pequenina um erro. – Poncho disse olhando como Anahí estava linda com seu vestido azul.

- Ainda bem, por que eu nunca pensaria isso. Mas voltando ao assunto, flores, chocolate e um cartão meloso, sempre resolve os problemas com uma mulher grávida. – Christian falou com um sorriso no rosto.

- Você nunca contou pra gente o que estava escrito nesse cartão. – Christopher falou, se juntando a seus amigos.

- Nada demais, só expliquei o que realmente quis disser e também expliquei o quanto amo elas duas. – Christian explicou. 

- Dulce está linda hoje. – Christopher falou olhando pra Dul, que usava uma blusa tomara-que-caia vermelha, com uma saia preta e uma rasteirinha que combinava perfeitamente com a roupa.  – Ela tá vindo pra cá?

- Acho que sim. - Christian disse. 

- Com eu tô? – Christopher perguntou.

- Feio como sempre! – Poncho respondeu rindo da cara de Christopher.

- Oi Ucker, vem me ajudar com os materiais dos jogos. – Dulce disse puxando Ucker pela camisa.

Anahí conversava com os fotógrafos e Maite recebia os convidados do baby chá.

- Ana, que bom que você chegou, a Anahí tá precisando de ajuda. Claro se você não se incomodar por que você já ajudou tanto nos preparativos. – Maite disse ao Ana chegar.

- Tudo bem eu vou lá. Mas antes conheça meu irmão Carlos e minha mãe Vivian. – Ana disse apresentando sua família a sua idola e agora amiga; Maite.

- Oi Maite. Trouxemos uma lembrancinha, espero que goste. – Disse Vivian. 

- Obrigada. – Maite agradeceu pegando o pacote da mão de Vivian e colocando em uma grande caixa redonda de papelão, enfeitadas de vermelho e rosa com fotos da Minnie.

- A festa está linda Sr. Perroni.- Disse Carlos.

- Pode me chamar de Maite mesmo. – Disse Perroni com um sincero sorriso no rosto. – E a festa está assim por que tivemos a ajuda da Ana, senão ela provavelmente estaria.... Bom vocês imaginam. – Ela completou.

Vivian e Carlos seguiram para a mesa mais próxima. Maite observava o que acontecia na festa e seu olhar encontrou o de Christian que deu um sorriso. Maite ficou seria, ela fingia está bem diante da discursão com Christian. Mas na verdade ela não estava. O fato é que as palavras de Christian não saiam de sua mente, mesmo que já tenha entendi que as mesmas saíram com sentido mais na verdade Christian queria passar outro totalmente diferente. 

- Maite? – Disse uma voz atrás de Maite fazendo a mesma virar-se para saber quem era e viu Koko com uma jovem e morena mulher.

- Koko. – Maite disse.

- Não poderia deixar de vi, e espero que não se incomode por eu ter trago uma amiga! – Koko falou. 

- Claro que não! – Maite disse para Koko e virou para a jovem. – Seja bem-vinda. Vocês pode escolher a mesa que iram se sentar.

Eles seguiram para sentar-se. Maite foi até Dulce que conversava com um amigo de trabalho de Maite.

- Com sua licença. – Ela disse puxando Dulce pelo braço. – É casado! – Ela disse se referido ao homem.

- Sempre são. – Dulce respondeu com um sorriso no rosto.

- Cê pode ir buscar alguns vinhos na adaga? – Maite perguntou.

- Claro. – A ruiva respondeu.

- Obrigada! – Maite disse se virando em direção a uma mesa. Mas se virou de volta a Dulce. 
– Dul, só cuidado com a porta, ela só abri por fora. 

- Vou lembrar! – Dulce respondeu.

Dulce foi caminhando pelo jardim e ao chegar na porta da casa Christopher à parou:

- Vai onde Dul? 

- Pegar vinho, por que? – Ela disse passando bem perto dele, fazendo o mesmo segui-la. Quando chegaram a adaga Dulce abriu a porta e os dois entraram. 

- Nossa que lugar bonito. – Dulce disse.

- É só uma sala cheia de vinhos no porão de uma casa, Dulce. – Ucker falou.

- Eu n... – Antes que Dulce pudesse terminar a frases, ela ouviu o barulho de uma porta se fechando. Ela saiu correndo até a porta ao ver que a mesma realmente se fechara. – Não, não. Eu não acredito. – Ela disse tentando abrir a porta.

- Calma Dulce, é só abrir com calma. – Ucker disse abrindo um vinho.

- Ela não abri Ucker. Maite me falou. – Dulce respondeu passando a mão na cabeça, em um gesto de preocupação.

- O quê? – Ucker respondeu jogando o vinho no chão.

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Amanhã postarei o próximo capítulo.

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