24/08/2014

Eu & Ele: Capítulo Final - Ela se foi

       
                          
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 As imagens, carreiras e nomes usados nessa estória são de total créditos aos artistas e pessoas reais citadas nela.

Capítulo nove: Ela se foi



- Quanto tempo mais vai levar para alguém perceber nossa falta e vir procurar a gente? – Dulce disse se levantando pela milésima vez do local onde avia se jogado depois de inúmeras tentativas de abrir a porta da adaga.

- Logo, logo. Maite vai começar as brincadeiras e alguém vem nos chamar. – Ucker acalmou Dulce. – Agora vem, senta aqui do meu lado. 

Dulce estava cansada demais para discute então foi calmamente para o lado de Ucker e se sentou ao lado do mesmo.

- Dulce... – Ucker ia perguntar algo a sua colega, mas desistiu.

- O quê? – Dulce perguntou por perguntar. Ela só estava interessada em sair dali. A ruiva não conseguia acreditar que poderia perder o tão sonhado e trabalhado, baby chá de uma de suas melhores amiga; Claro que a outra era Anahí.

- Você lembra como éramos no começo do RBD? – Ucker resolveu perguntar. 

- Como assim, Ucker? – Dulce virou seu rosto de encontro com o de Ucker. 

- Sabe, os beijos que dávamos nos shows, só pra agradar os fãs. – Ele disse com um sorriso maroto no rosto.

- Sim, me lembro. Elas enlouqueciam. – Dulce disse virando seu rosto para frente, se lembrando dos beijos de Ucker. 

- O meu preferido foi o beijo que te dei sem ensaio. O de 21 de dezembro de 2008. Lembra? – Ele disse virando o rosto de Dulce para ele.

- Você me pegou de surpresa. – Ela sorriu. – Mas até que ele foi bom.

- Todos foram. – Ucker sorriu alto.

- Eu sinto saudade. – Dulce ficou séria. – Não só dos beijos, mas de tudo, sabe? Das viagens, dos fãs torcendo para que ficássemos juntos, das músicas, dos ensaios e dos shows.... Ah os shows. 

- Tudo foi mágico. – Ucker respondeu.

- Nossa, as Ponny’s devem está pirando pelo fato de Annie e Poncho estarem juntos. – Dulce disse recordando do casal.

Ucker apenas sorriu. O mesmo se levantou e foi em direção à porta, mas desistiu e pegou um vinho.

- Quer? – Ele perguntou pra Dulce.

- Não. Você pode está querendo me embebedar para depois abusar de mim. – Ela sorrindo.

- Você me conhece tão bem. – Ele respondeu com uma cara séria, mas depois se rendeu ao sorriso, ao sentar-se novamente ao lado de Dulce.

Ela não parava de olhar para a porta, como se seu olhar fosse em um passe de mágica abrir o grande pedaço de madeira. Ucker, pelo contrário, não parava de olhar a garota, ele via beleza em mínimos detalhes do rosto dela. Ele sempre foi apaixonado por ela, o problema é que nunca teve forças para dizer, os beijos eram só uma maneira de sentir seus lábios sem precisar expor seus sentimentos. De uns tempos pra cá ele sentia que precisava falar tudo pra ela....

- Dulce... – Ele começou. Mas parou fascinado pelo olhar puro de Dul. Ele estava hipnotizado, seu corpo não atendia sua mente, seu rosto foi chegando perto do de Dulce, cada vez mais perto. Ela estava assustada, sabia o que Ucker iria fazer, só não estava preparada. Fazia anos que seus lábios não tocavam os dele. E as vezes que tocaram foram em frente à uma câmera ou em frente à milhões de pessoas. Como seria receber um verdadeiro beijo de Ucker?

Os rostos cada vez mais perto um do outro, eles sentiam suas respirações, seus lábios se tocaram, os olhos se fecharam.... E a porta se abriu, era Anahí que procurava Dulce para que as brincadeiras começassem. Ela ia brigar com a ruiva mas ao ver o que estava acontecendo apenas sorriu e disse:

- Sempre soube que era amor. 

Dulce se levantou em um pulo e saiu do local puxando Anahí pelo braço, e Ucker foi logo atrás meio chateado por ter sido atrapalhado na hora em que ia beija-la.

De volta ao Baby chá, todos estavam em seus lugares, e Maite estava sentada em uma cadeira de frente aos convidados, Christian colocava uma venda nela.
Christopher se sentou ao lado de Poncho, enquanto Anahí e Dulce traziam a caixa com os presentes. 

- A primeira brincadeira será o seguinte; Maite ficará vendada e eu levarei um dos presentes para que ela tente adivinhar o que é. Se ela errar a pessoa que deu o presente virá até ela e fará um desenho na barriga da mesma. Então vamos começar com esse aqui! – Anahí disse pegando um presente quadrado, com papel de embrulho rosa, e dando para Maite.

- É uma caixa....Pode balançar? – Maite perguntou e Dulce respondeu que sim. – Não tem barulho... É fralda? – Maite completou.

- Dona do presente, é fralda? – Dulce perguntou se dirigindo a uma mulher de meia idade, com cabelos curtos e loiros. 

- Sim é fralda. – A mulher respondeu e todos fizeram cara de chateados, pois o que queriam mesmo era ver Maite riscada.

Depois de várias adivinhações certas e erradas, Maite já estava com a barriga toda riscada e Anahí estava pegando o último presente da adivinhação.

Anahí pegou um embrulho médio em formato de animal. Era o presente que Chris avia dado, mesmo sabendo que o pai não precisava presentear. 

- É um urso... Certo? – Maite disse tateando o presente.

- Dono do presente, é um urso? – Anahí perguntou.

- Não, ele é uma ovelhinha em pé. É um brinquedo pra berço que canta algumas músicas de ninar. – Christian respondeu, já se levantando para pegar a caneta própria pra pele que estavam usando na barriga de Mai. Chris escreveu algumas palavras na parte de cima da barriga, onde era o único lugar disponível para riscar. 

- Agora Maite pode tirar a venda. – Dulce disse e Maite obedeceu. A morena se emocionou ao ver todos os desenhos e palavras em sua barriga; ‘Família linda’ ‘Baby da pesada’ e coisas do tipo. Mas quando Maite leu a frase de Chris, ela chorou.

‘Minhas duas pequenas’ Não é a frase mais emocionante que existe, mas pra Maite era a mais perfeita, pois significava que ela e a bebê eram importantes para Christian.
Ainda teve muitos jogos, músicas, danças, cliques de câmeras – Paparazzi ou não - e diversão no baby chá. Quando o mesmo se acabou, os 6 amigos se jogaram na grama do jardim e ficaram conversando sobre tudo e em uma brecha que os meninos deram indo buscar comida – Só os meninos sendo os meninos – Maite, Dulce e Anahí começaram a conversa sobre a atitude de Ucker na adaga.

- Cê acha que ele pode gostar de você? –Maite perguntou ao acabar de ouvir toda a história.

- Eu sinceramente não sei.

- E você? Gosta dele? – Anahí perguntou.

- Eu sinceramente também não sei. – Dulce respondeu.

- Como é teu nome, Dulce? – Anahí perguntou.

- Eu sinceramente n.... O que? – Dulce disse se sentando na grama.

- A questão é; Se você gosta tem que falar pra ele. – Maite disse dando de ombro pra pergunta de Anahí.

- E se não gostar, dá pelo menos uns pegas nele por que, né... – Anahí disse se referindo a gostosura de Ucker.

- Anahí! Vou precisar chamar Poncho agora? – Maite disse, e Anahí sorriu. – Dul, pensa bem tá?

Antes que a conversa continuasse os meninos chegaram cheios de pratinhos com doces e salgados. Poncho sentou ao lado de Anahí que a essas alturas também já avia sentando, Chris sentou ao lado de Maite, e Ucker falou algo no ouvindo de Dulce em seguida a puxou pelo braço até a sala de jantar da casa. Poncho e Chris já sabendo o que ia acontecer, sorriram.

Dulce soltou-se de Ucker e se sentou em uma cadeira da mesa de jantar. Ucker se ajoelhou em frente ela.

- Preciso te contar uma coisa! – Ele disse.

- O-o Que? – Dulce nervosa perguntou.

- Eu não sei por onde começar... – Ele disse. – Nem mesmo sei se devo começar. – Completou.

- E se eu começar? – Dulce perguntou decidida a se decidir.

- Não. Eu quero falar. – Ucker respondeu, em seguida ele pegou na mão de Dulce, fechou os olhos e começou. – Desde a primeira vez que ti vi, achei que você era um anjo que cairá do céu. E logo depois tiver a certeza disso, pois sempre que eu precisei você esteve lá, se tornou minha melhor amiga. Mas droga, eu não queria que você fosse minha melhor amiga, na verdade eu não quero...

- C-como assim? – Dulce perguntou.

- Dul, EU TE AMO e quero ser pra sempre teu namorado, nunca quero soltar tua mão. Quero que você seja pra sempre minha e eu pra sempre teu! – Ele disse apertando a mão de Dulce. – Você aceita?

Ela não sabia o que responder, sentia que o chão avia desaparecido em baixo de si. Sentia uma imensa felicidade dentro dela, então respondeu:

- Eu quero ser pra sempre sua. 

- Isso é um sim? – Ucker perguntou se levantando.

- É claro seu idiota! – Dulce disse sorrindo, e Ucker levantou-a no ar. Os outros apareceram comemorando, pois aviam escutado tudo do lado de fora da porta.


4 meses depois....


Maite estava em casa tomando banho quando ouviu o telefone tocar, ela foi até o celular e atendeu:

- Alô? Maite? - A voz disse.

- Ana? – Maite perguntou.

- Sim, eu mesma. É que mudei de número. – Ela disse. – Vem almoçar no restaurante hoje?

- Sim, vou. Daqui a pouco tô chegando. – Maite respondeu e desligou o telefone. 

Depois de se vestir, chegou ao restaurante em quinze minutos. Ana já a esperava em uma mesa.

- E chegou a grávida de nove meses mais linda desse México. – Ana disse com um sorriso no rosto. 

Maite percebeu algo de errado com Ana, ela estava mais pálida que nunca, a peruca não ajeitada e além do mais nem era a que sempre usava. Maite se sentou e logo perguntou:

- Como está o tratamento? 

- Como sempre. – Ana respondeu com o mesmo sorriso no rosto que sempre tinha. 

- Está melhorando? – Maite continuou tentando arrancar a verdade de Ana.

- Dizem que sim. – Ela respondeu. – E como vai a amizade com Christian?

Maite resolveu desistir pois sabia que a amiga não responderia a verdade. As duas criaram uma forte ligação durante esses meses. Saiam juntas, sempre as quatro juntas; Anahí, Dulce Maite e Ana.

A morena estava com medo de perder a amiga, e queria ajuda-la mais se a mesma não falasse a verdade, como poderia fazer algo?

Uma dor atrapalhou os pensamentos de Maite e ao abaixar sua cabeça, ela viu um líquido transparente descendo por suas pernas.

- A bolsa estourou! 

- O que? A bolsa estourou? – Ana perguntou sem entender o que isso tinha a ver com a pergunta que tinha feito, mas a ficha logo caiu. – OH MEU DEUS A BOLSA ESTOROU. Temos que ir pra um hospital! – Ana disse fazendo um escândalo, e todos no restaurante se viraram pra olhar. Ana pegou Maite pelo braço e a levou até o carro da mesma. – EU NÃO SEI DIRIGIR!!! – Ela gritou e saiu correndo, quando voltou trouxe seu chefe para que ele dirigisse.

Quando chegaram ao hospital todos já estavam lá, pois no caminho Ana avisou os mesmo. 
Depois de muita confusão, Maite entrou na sala de parto segurando a mão de Christian e os outros ficaram na sala de espera. 

Anahí notou a palidez de Ana. A garota já estava mais pálida que quando Maite tinha visto. 

Anahí dividiu sua preocupação com Dulce, e as duas estavam se preparando para perguntar o que estava acontecendo, quando Ana simplesmente desmaiou, caindo assim no chão. 
Elas correram até a garota e começaram a pedir ajuda, logo vários enfermeiros a levaram para uma sala perto dali. As meninas não entendiam nada e muito menos os meninos.
Alguns minutos depois veio um médico falar com os quatro. O mesmo disse que Ana avia tido uma forte recaída em sua doença, e realmente o seu estado não era bom, Anahí e Dulce começaram a chorar e os meninos as abraçaram.

Uma hora depois, Christian apareceu correndo pelo corredor e gritando:

- Nasceu! Nasceu! Minha menina nasceu!

Foi uma felicidade toda na sala, depois de um tempo Christian percebeu que faltava Ana ali e perguntou: 

- Onde Ana está? 

Os sorrisos desapareceram do rosto de todos. E explicaram o que avia acontecido. Christian chorou, como sempre o mais sensível dos meninos.

- Bem, temos que ficar felizes pelo nascimento da baby. Vamos ver Maite. – Dulce disse enxugando as lágrimas de Chris.

 Ao chegarem no quarto onde Maite tinha sido levada todos sorriram ao ver Maite segurando nos braços a recém-nascida. Ela parecia perfeita, era toda pequenina, tinha os olhos de Christian e o nariz de Maite, tinha as bochechas rosadinhas, e usava uma roupinha toda cor de rosa que Anahí tinha dado.

- Ela é linda! – Dulce disse colocando as duas mãos na boca.

- Como vai se chamar? – Poncho perguntou.

- Ainda não sabemos. – Christian disse.

Maite levantou a cabeça com o sorriso mais puro que existe no rosto. E ela logo sentiu a falta 
de alguém.

- Cadê a Ana? – Ela perguntou.   
                        .................................................. ......
Depois de muita briga, a enfermeira finalmente concordou em levar Maite para ver Ana. A morena acabará de chegar no quarto e já começará a chorar.

Ana estava deitada em uma cama, como vários tubos e aparelhos ligados em seu corpo. Só não tinha aparelho ligado em sua boca. Avia um aparelho grande ao seu lado que de um em um minuto fazia um bip.

Maite chegou perto da amiga, segurou em sua mão e disse:

- Ela nasceu, é uma menina linda, Você precisa ver... – Seu choro a interrompeu. – Ana, não vai não. Fica aqui, não nos deixe....

- Eu estou cansada... – Maite levantou a cabeça ao ouvir a voz de Ana, que falava ainda de olhos fechados.

- Aguenta mais um pouco. Se for preciso, moverei céus e terras para te salvar. – Maite disse chorando.

Ana balançou lentamente a cabeça em sinal de não:

- Não consigo.... Tô cansada.

Uma enfermeira entrou no quarto dizendo que Ana precisava dormir, e Maite deu um beijo na testa de Ana antes de sair.

Dois dias depois Ana morreu, teve uma parada-respiratória durante a noite.

A bebê de Maite acabou se chamando Ana em homenagem a sua amiga. Poncho pediu Anahí em noivado,  Dulce e Christopher era um grude só e Christian e Maite continuaram amigos, mas amigos coloridos.

                                                                   Fim.

2 comentários:

  1. Anônimo21:20

    Ótimo, perfeito mas faz uma continuação de pelo menos 3 capítulos com Ana já crescida

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    1. Sim, talvez eu faça. Mas irá demorar um pouco pra se feita, pois irei postar depois de totalmente pronta, assim não terá o problema de atraso de capítulo por não está escrito. Besitos e obrigada por gostar. <3

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